segunda-feira, 5 de abril de 2010

O que faz você feliz?

Estive pensando em coisas que já tive que esquecer... E acabei lembrando de coisas que quis que nunca saíssem da minha memória...
Outro dia li que "se já é difícil de se dizer não, imagina dizer adeus"... E dizemos adeus = "nunca mais" ou dizemos adeus = "vai com Deus" (sem ironia)? Nunca mais é muita coisa, Nunca mais é impossível, ainda... Revivemos em cada lembrança, mesmo pequenas como num quadro, música, imagem, voz, lugar... E queremos mesmo dizer adeus? Podemos? Devemos?

Tudo que almejamos, se resume ao que nos faz feliz. Seja querendo conquistar, manter ou mesmo nos desfazer de algo. Isso não invalida o que temos, somos ou fizemos. Isso não nos torna ingratos ou gananciosos. Nos faz sedentos.
Erramos muito, tomamos decisões que não devíamos e até não tomamos as que devíamos, agimos sem pensar e também pensamos muito e acabamos não agindo. Deixamos de ser felizes em alguns momentos, mas quanto dura esse momento é nossa decisão. Onde está sua felicidade, quando ela chegará e quem vai trazê-la; depende de você. Por isso, ela começa e termina em você. Não é um estado, é uma escolha. Não é uma oportunidade, é uma opção. Difícil decisão.

Li uma pesquisa que constatou que a situação conjugal define o bem-estar pessoal mais que os demais itens (carreira, saúde, dinheiro...).
É possível ser feliz sozinho...? Segundo nosso bravo Tom Jobim, não...
Querer ser e estar sozinho é opção ou oportunidade? É busca ou fuga? Só sei que é mais fácil...
O que me faz feliz? Honestamente? Hoje? Coisas pequenas... Um sorriso sereno e uma boa gargalhada, um bom filme, um momento sozinha, uma música com lembranças que vem ao mudarmos a estação do rádio, uma conversa com Deus, um bom papo, conhecer pessoas novas e os velhos amigos, fazer coisas novas, ver fotos, um pata negra, um beijo, abraço e dormir com o pé entrelaçado, boas lembranças, tirar fotos, dormir no sofá do pai, a sopa da mãe, Lindt, dirigir sem rumo, sonhar no trânsito, me permitir... feliz sim, mesmo só, esperando por ti!

Tento não mais julgar erros, e até os aceito (quando consigo, confesso. Mas tento.). Hoje, me tratas como um nada... me culpas pelos teus erros ou não os reconhece? Hoje luto pela nossa amizade, promessa que ainda acredito. Hoje ouvi tua voz, que me trouxe lembranças... só as boas. Não tenho pensado, só sentido, por isso não me interprete, não me evite. Sinta, seja. Sinto sua falta, sou assim, sim e não, muito e pouco, mas nunca mais ou menos. Nunca sempre. Nunca adeus.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Caramba! Já pode escrever um livro! Já falei com São Pedro q ele tem até sexta pra mandar essa chuva pra cá... meu dia foi um caos! Bjs

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