quinta-feira, 1 de abril de 2010

QUIDAM - CARPE IV

A visão, já na chegada, nos abraça de forma nostálgica.
Me vi criança, olhando tudo de forma encantada, tentando absorver cada detalhe, movimento, cheiro, gosto, cor, som... Não tem como não se emocionar, se envolver.
Quase imperceptivelmente, dá-se início a magia.
Um conjunto de detalhes constroem a perfeição. Uma obra prima, ímpar, a mais bela feita de humanos.
O tempo, a distância, posição, encaixe, corpo, olhar, cor, respiração, força, suavidade... tudo em perfeita sincronia. A forma plena de sinergia.

Somos então invadidos por sensações múltiplas: riso, choro, medo, angústia, leveza, tranquilidade, segurança, saudade, susto... Olhares buscando captar cada detalhe, todos os movimentos vindos de cima ou debaixo...

Admirar, se envolver e deixar fluir. Me vi criança. Fui criança.

Agradeço, ao meu paizão, por me proporcionar mais essa experiência única, fantástica, que, em sua companhia, completou toda essa magia. Por ti, mais esse sonho realizado.

Esse foi meu carpe dessa semana. Não imaginei nada melhor. rs

"Quidam™

Um transeunte sem nome, uma figura solitária numa esquina, uma pessoa passando apressadamente. Poderia ser qualquer um. Alguém chegando, partindo, vivendo na nossa sociedade anônima. Um elemento na multidão, um entre a maioria silenciosa. Aquele dentro de nós que grita, canta e sonha. É este o Quidam que o Cirque du Soleil celebra.

Uma jovem mulher está furiosa, e viu tudo o que há para ver, e sua vida está perdendo todo o seu significado. Sua raiva está destruindo o seu pequeno mundo, e ela está no universo do Quidam. Ela se juntou a um companheiro alegre, assim como outra personagem, mais misteriosa, que vai tentar seduzi-la com o maravilhoso,
o inquietante e o assustador."

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