terça-feira, 8 de junho de 2010

Prisão

Me deparei com o medo. Nos olhamos de frente e, mesmo cobrindo sua face identifiquei-o no ato. O reconheci em mim.

Uma imagem foi o suficiente para alterar meu corpo, meu humor, minhas sensações... minha energia. Tão bem camuflado... escondia-se no ventre.

Encontrei o medo que sufoca, afoga, limita, intimida e acomoda. Medo que cega, imobiliza, coage, congela, flagela.
Medo de quem sente e mente. Medo que persegue. Medo que se compra e se vende, preso no inconsciente. Medo que não é meu, medo que adquiri, que apenas senti e nunca reagi. Medo que aprendi. Medo que, finalmente, digeri.

Liberta dos seus, me abro, enfim, para os meus. MEDO.

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