segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CARPE XVII - Só enquanto eu respirar vou amar você.

Essa semana me dei um presente. Essa semana me vi mulher. Inteira. Plena. Linda. Pura. Delicada. Aceita. Carinhosa. Sensual... IGUAL.

Cheguei com a chave do carro na mão, carro com que venho dirigindo minha estrada, a qual trilho feliz, mas sem ter com quem compartir...

Cheguei buscando música. Linguagem universal por falar pela emoção, que nos torna iguais, nem menos, nem mais.

Me desconstruí. Abandonei valores, quebrei crenças, desfiz paradigmas, revi comportamentos, chorei frustrações, perdoei limitações, ri de desespero, recordei melancolias e me libertei. Vi novas possibilidades, acessei novos lugares, recordei minhas intimidades, toquei minhas fragilidades, cheirei a lua, bebi risada, cantei à minha jornada, pintei borboletas ,me permiti sentir e me liertei. E, livre para ser, tornar-me-ei mulher.

Sobrevivi a 37 mulheres. Mais que isso, me uni a elas. Me senti uma delas. Pertenci a elas. Não competi, admirei: elas, eu, a magia do feminino. Me desenhei com meus olhos e descobri o amor que me tenho:“...Se eu não te (ME)amasse tanto assim talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão. Se eu não te (ME)amasse tanto assim talvez não visse flores, por onde eu vim dentro do meu coração. Hoje eu sei, eu te (ME) amei no vento de um temporal mas fui mais, muito além do tempo do vendaval, nos desejos, num beijo, que eu jamais provei igual! E as estrelas dão um sinal...

Aprendi que posso ser sem impor. Amar sem machucar. Abraçar sem cobrar. Beijar sem pisar. Aprendi que ao agredir, firo mais a mim.Aprendi que se critico o que tenho, é por que desconsidero o que dou.Aprendi que o poder é meu e que o não para uma coisa torna o sim para muitas outras!Tirei ele do pedestal para tê-lo ao meu lado: “Agora estou pronta para me unir ao parceiro que sempre desejei encontrar.


CARPE XVII – Me livrar o medo de perder, de ser dominada, parar de competir e controlar. Superar meus medos e não sofrer mais com meu apego ao outro (medo da carência e solidão que se tornam na soberba ilusão da auto-suficiência) e descobrir que é possível amar. Amar a si, amar ele.
- Curso “Só para Mulheres” – Centro Hoffman da Quadrinidade-

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

CARPE XVI - "Toda manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontem."

Sexta, uma idéia.

Sábado de manhã uma possibilidade.

Sábado a noite uma estrada.

Roupa do corpo, latinhas e guloseimas, mapa na cabeça e... fomos.

Chegamos na pousada em Nazaré Paulista quase umas 23h. Objetivo: sair da mesmice, algo tranqüilo, longe de tudo e todos... Idéia tentadora, se não fosse um detalhe: carregamos nossos monstros nos ombros, não há destino que nos faça deixá-los pra traz. Podemos disfarçar, ignorar, esconder ou nos esquivar deles mas, quando baixamos a guarda, nos descuidamos por um mínimo instante, eles sentam no nosso colo. Se você está bem, tudo bem, faz graça e dança com eles. Se não... dançou. É, dancei.

Mas não há ganhadores. Há momentos de glória... As vezes eu, as vezes eles.

Momento único que não perdeu sua magnitude pela vontade de ambos nos querermos bem.

E de tudo, não o ímpeto de seguir o instinto e nos permitirmos ser impulsivos... mas, ver minha gana para tornar esse meu amor em algo sublime, ultrapassando as minimizes do ego, das frustrações, da tristeza, da posse e das vontades lutando bravamente para se transformar. Encarar essa guerra reconhecendo minhas vitórias e fracassos. Momentos de alegria e prazer confundidos com ilusão e depressão profunda.


CARPE XVI – Aceitar as vitórias e derrotas, reconhecê-las sem desistir da luta, pois a glória nos levará ao amor sublime, sem fronteiras, sem barreiras, o amor por um grande amigo.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Desconfie do que crê.

O que seguir se o que se sente não é o se ouve. Se o que se ouve não é o que se vê. Se o que se vê não pertence ao que se sabe. Se o se sabe não entende o que se sente. E o que se sente...

O que fazer quando a coragem que nos move é também a que nos imobiliza?

O que crer se tudo que acredita te trapaceia?

O que levar se a partida não te diz o destino?

O que xingar se a dor não tem remetente?

O que mais pensar se só um recheia minha mente?

O que libertar se é o amor é o que domina a gente?


"Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu." - Luis Fernando Veríssimo

domingo, 8 de agosto de 2010

Enamorar

Novo sorriso, voz doce, olhar sereno, carinhoso. Toques discretos, afagos delicados um toque no olhar. Histórias relembradas, palavras para encantar. Um cuidado terno buscando desvendar.
Como é bom rever esse brilho no seu olhar... O milagre que é amar...

Conheci Alice. O novo amor do meu eterno!

CARPE XV - Primavera

Mais dois dias imersa em mim, revendo conhecimentos adquiridos, tomando mais consciência de toda a história, reconhecendo os passos dados e avanços alcançados, relembrando alguns acessos à tão almejada paz, vivenciando uma felicidade em êxtase plena de compaixão, amor, tranquilidade e alegria.

Mais camadas descascadas, portas abertas, pessoas compartilhando essa jornada, sentimentos desvendados e mais de mim em eu mesma.

Mas não, esse ainda não foi o CARPE da minha semana. Também não foi o dia dos pais quando conheci sua nova namorada e nem assistir o filme A Origem. rs
Há algum tempo, descobri um amor que nem sonhava existir. Sabe quando as caravanas de Cabral se aproximavam da Costa brasileira e os índios nem se quer as enxergavam pois não reconheciam sua existência, não cogitavam sua possibilidade, e só se deram conta quando elas estavam tão próximas que alteravam o som do vento, o movimento das águas e o cantar dos pássaros? Pois bem... levei esse tempo (claro, não exato) para entender todos os sinais desse amor que sentia mas que ainda buscava entender e quando entendi, relutava a viver, mas que nesses 2 dias (de busca intensa, acreditem!) se tornou livre, aflorou numa primavera que vem com a força de quem esperou 29 invernos para acontecer. Pura, linda, colorida, serena, genuína e calorosa.

Aberta para essa nova experiência, o expus, mas foi renegado.

Não, não foi a primeira vez que me frustrei, nem que ouvi um não, que alguém não me quis, nem que me enganei com os fatos ou subjuguei os acasos... Mas foi a primeira vez que não sai correndo, batendo as portas e xingando. Não por ter ficado chocada, congelada, bloqueada ou sem reação. Nem por achar que aquilo era melhor para mim, que coisa melhor viria, que não era esse meu destino e nem por estar mais madura. Simplesmente porque não quis, pois não estava enganada, aquilo era mesmo amor. E quem foge disso?

Quem me derruba é também quem me levanta. Busquei o consolo no olho do vulcão. Meu melhor amigo, meu companheiro, meu leitor e seguidor, é também o meu amor.

Diferente foi sentir esse amor que se transformará. Me transformará. E que transformarei.
Fugir não é alternativa. Ficar também não.
Mas me tornar livre nesses 1,62m.

O meu CARPE dessa semana foi crescer mais um pouco e ainda assim me ver pequena.
Como será isso, se será possível, se vai dar certo ou se ainda voltarei aqui para condenar esse post, não sei... mas ainda não vejo outra estrada que queira trilhar.
O convite foi rasgado, mas a festa vai continuar!


CARPE XII – O contrário também bem que pode acontecer... O não que não exclui, apenas renuncia. “It´s ok if you are ok!”.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Fina estampa.

O que fazer, em que se segurar, quando a coluna que te sustenta desmorona? Se sua mais pura e genuína verdade te engana? Olhar-se no espelho, e ver NADA.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mudar pra que?

Mudamos por dois motivos: pelo amor ou pela dor.

Qual a sua escolha?

Que horas são?

O relógio apenas marca as horas para quem ignora o tempo. Atentar-nos-emos ao tempo certo; não o deixando passar e nem nos antecipando a ele.

O tempo certo leva o tempo que o tempo tem.