segunda-feira, 23 de agosto de 2010

CARPE XVI - "Toda manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontem."

Sexta, uma idéia.

Sábado de manhã uma possibilidade.

Sábado a noite uma estrada.

Roupa do corpo, latinhas e guloseimas, mapa na cabeça e... fomos.

Chegamos na pousada em Nazaré Paulista quase umas 23h. Objetivo: sair da mesmice, algo tranqüilo, longe de tudo e todos... Idéia tentadora, se não fosse um detalhe: carregamos nossos monstros nos ombros, não há destino que nos faça deixá-los pra traz. Podemos disfarçar, ignorar, esconder ou nos esquivar deles mas, quando baixamos a guarda, nos descuidamos por um mínimo instante, eles sentam no nosso colo. Se você está bem, tudo bem, faz graça e dança com eles. Se não... dançou. É, dancei.

Mas não há ganhadores. Há momentos de glória... As vezes eu, as vezes eles.

Momento único que não perdeu sua magnitude pela vontade de ambos nos querermos bem.

E de tudo, não o ímpeto de seguir o instinto e nos permitirmos ser impulsivos... mas, ver minha gana para tornar esse meu amor em algo sublime, ultrapassando as minimizes do ego, das frustrações, da tristeza, da posse e das vontades lutando bravamente para se transformar. Encarar essa guerra reconhecendo minhas vitórias e fracassos. Momentos de alegria e prazer confundidos com ilusão e depressão profunda.


CARPE XVI – Aceitar as vitórias e derrotas, reconhecê-las sem desistir da luta, pois a glória nos levará ao amor sublime, sem fronteiras, sem barreiras, o amor por um grande amigo.

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