terça-feira, 30 de novembro de 2010

Boa Noite, dia!? Bom dia, noite!

Uma vez acordei no seu sonho.

E, no seu sonho, eu estava em seus braços e você me amava e desejava como nunca quis alguém. Você me contemplava, me admirava e nos perdíamos nesse olhar.

A gente conversava, ria, se divertia. A gente brincava, dançava... A gente era feliz.

No seu sonho a gente viajava pelas estradas e andava pelas ruas com aquele sorriso orgulhoso por ter encontrado o amor.

No seu sonho a gente ia à praia, cinemas e bares. A gente fazia nada. E você achava engraçado como eu sorria, movia e te ouvia.

E aí a noite se foi e eu adormeci no seu sonho.


Acordei na realidade e voltei a ser invisível pra você, outra vez.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ilusión

Julieta Venegas e Marisa Monte

Uma vez eu tive uma ilusão
E não soube o que fazer
Não soube o que fazer
Com ela
Não soube o que fazer
E ela se foi
Porque eu a deixei
Por que eu a deixei?
Não sei
Eu só sei que ela se foi

Mi corazón desde entonces
La llora diario
No portão
Por ella no supe que hacer
y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue

Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz

É a ilusão de que volte
O que me faça feliz
Faça viver

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Under the Bridge - Red Hot Chili Peppers

Under the Bridge - tradução

Às vezes eu sinto que não tenho um parceiro
Às vezes eu sinto como se fosse meu único amigo
Será a cidade em que vivo, a cidade dos anjos?
Sozinho eu estou, juntos nós choramos

Eu dirijo em suas ruas pois ela é minha companhia
Eu ando pelas suas colinas pois ela sabe quem eu sou
Ela vê meus feitos bons e ela me beija com o vento
Eu nunca me preocupo, agora que é uma mentira

Bem, eu não quero nunca me sentir
Como me senti naquele dia
Me leve ao lugar que amo
Me leve embora

É difícil acreditar Que não há ninguém lá fora
É difícil acreditar Que estou totalmente só
Pelo menos tenho seu amor, A cidade me ama
Sozinho como estou, Juntos nós choramos

Eu não quero me sentir Como me senti naquele dia
Me leve ao lugar que amo Me leve embora
Eu não quero me sentir Como me senti naquele dia
Me leve ao lugar que amo Me leve embora yeah, yeah, yeah
oh no, no, no, yeah, yeah
love me, I say, yeah yeah

Aquarela

Na dança dos anjos, uma gota desfez essa aquarela, e eles se mostraram pombas.
Num sopro, fiquei sem ar e meus pés já não alcançam mais o chão.
A luz que tinha se rescindiu num borrão. Se fez clarão cortando toda ilusão. Tantos sonhos em vão.
Me vi só. Um azul só.
Amor ladrão. Amor bandido. Levou quimera e deixou, dor. Sem cor. Ardor.
Amor banido. Amor despido.

Pagai o mal com o bem, porque o amor é vitorioso no ataque e invulnerável na defesa.Desconhecido.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Busca

Hoje li que “São os sentimentos e não o intelecto que determinam as opiniões”, escrito por Herbert Spencer...

Por um longo tempo não entendi isso (nem cogitava essa possibilidade). Há um tempo vivi isso. Hoje questiono.

Hoje ouvi que “Fool me once, shame on you.... Fool me twice, shame on me.

Por muito tempo não permiti isso. Há um tempo testei. Hoje provei e questiono.

A dor é nossa mesmo que não a tenhamos causado. Somos responsáveis por tudo que cativamos, certo?
Mas a essência é singular e intransponível, e por mais que nos façam, não nos tornam. Pelo menos devia ser assim, prevalecer nosso cerne. Isso é equilíbrio.

E se é o equilíbrio (que tantos buscam, poucos tem e todos querem) a comunhão da emoção, intelecto, espírito e corpo, não há determinantes, certo? E se não há, porque é tão difícil?

Porque ainda nos colocamos a optar por fazer o que pensamos ser o certo ou o que sentimos? Porque o coração não se redime e abstêm depois dos erros? E porque a mente ainda se culpa ao tentar sufocar os sentimentos, mesmo certa de si? E porque nossa razão não se permite sentir mesmo quando não consegue se convencer?

Vida louca, louca vida.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Anjos ou Demônios

Hoje ouvi sobre a fidelidade, e refleti...

Que ela só acontece quando nos sentimos genuinamente plenos numa relação, quando reconhecemos o verdadeiro valor do outro, e, assim nos tornamos naturalmente fiéis, sem dificuldade, como um valor, não uma busca.

Acontece quando encontramos, reconhecemos, nos permitimos e vivenciamos um amor íntegro, limpo, real, explícito, leal.

E quando vem, é mesmo inabalável. Não há ferida que a corrompa. Não há beleza que a desvie. Não há moral que a conquiste. Há apenas fé que a questione, mas perde.

O poder do amor que transforma. Damos voltas e voltas, mas no fim, caímos nele... ou melhor, voltamos pra ele.
“Os anjos o chamam de alegria celeste, os demônios o chamam de sofrimento infernal, os homens o chamam de amor.” - Desconhecido

Vão

Num gole, uma visão. Num sopro a desilusão.
Não foi o que pedi, então?
Mas que dor traz pro coração.
Abrir a Mente e Ocultar a Razão? ou Tornar Racional o Amor Incondicional e Raro?
Jóia rara. Jóia cara.

A ironia é uma verdade disfarçada ou uma mentira mal contada?
Que ironia é a vida... Que tudo que traz, tira.
E você que apenas sorria sem dizer quem era, o que é, o que quer.

Você que é luz me traz à escuridão.
Momento de ressurreição.
Sobre o que escreveremos então se a sensação é que tudo é vão?

CARPE XXI - O gole

Uma das experiências mais loucas, se não a mais, que já vivi.
Uma conexão com o todo e o indivíduo. Com minha mente e inconsciente. Corpo e alma.
Muitas cores, música, movimento e energia.
Forte, muito forte.
Assim foi, pra mim, o ayahuasca.

Imagens psicodélicas.
Repetições de movimentos e ciclos, mistura do real e imaginário, questionamentos e desconfianças, a personificação da minha mente e movimentos na vida.
Limpeza da alma de uma maneira íntegra e numa profundidade inimaginável.
Foi como tinha que ser. Desde o começo. Intenso, claro...rs

Um momento de desespero. Medo, muito medo. Descontrole com limites. Sensação de prisão e fim. Mas quando passa, não uma luz, mas um clarão te abraça e te traz a lucidez de uma vida! Alguma novidade? Sim e não. Sim, sabia de alguns pontos, mas não fazia idéia da sua intensidade e movimento. É se ler sem se quer si ver. Não foi preciso imagens e exemplos de atitudes, mas num mesmo movimento entendi todo ciclo da minha vida, eu o vivenciei sem experimentar.

Foi tudo que pedi. Que visse o que tivesse que ver. Que me abrisse e recebesse o que fosse para me libertar... e veio.

E então, começamos... De volta já recebendo o que tanto pedi. A verdade, limpeza, quebras e libertação. Medo do que então? O novo, de novo.
E esse foi meu CarpeXXI - Purificação e visão.

sábado, 6 de novembro de 2010

CARPE XX - Let it be!


Uma das coisas que mais me dão prazer é viajar.

Conhecer pessoas, lugares, vistas, cheiros, cores, climas, energias, culturas, linguagens...Ter ou não horários e programações, saber onde ir, o que conhecer ou ir descobrindo aos poucos, vivenciando.



Outro prazer é me cercar de pessoas, principalmente as que amo. Compartilhar momentos, idéias, visões, sentimentos, sensações, conhecimentos...

O CARPE, dessa vez, foi unir essas duas paixões.

Um feriado, 4 dias no Rio de Janeiro. Expectativas diferentes. Costumes, jeitos, maneiras, saudades, sonhos, conhecimentos peculiares... Éramos todos diferentes mas dispostos a nos divertir e desfrutar daquela experiência. É, querer é poder. Assim, articulando nossos desejos e vontades, respeitando o limiar do que era nosso e o que era do outro, com tolerância, muito carinho e amor, fizemos essa deliciosa viagem!

Agregamos o que tínhamos de melhor de cada um. Nos demos, e fizemos. Nos aproximamos. Nos vimos, ouvimos e rimos. Nos divertimos na simplicidade de apenas estarmos juntos.

Foi o que foi. Fizemos o que deu. E rimos, como rimos!

Comigo estavam algumas poucas lembranças de várias pessoas, e as vezes muitas de só uma. Saudade do que já vivi e ainda estaria por vir. Vontade de ter tudo ali, comigo, e de certa forma tinha.

Au revoir, bon vivants!

CARPE XX - Hoje as diferenças me interessam muito mais que a igualdade. Let it be *Little Miss Sunshine.*

Claro, não podia faltar: Pérolas!
- Nós paradas pela "poliça" entrando na Serra do Rio de Janeiro e o esperto (GATO, mas esperto) do "policiaman" solta: "- Vocês estão indo pro Rio?" ... Não! Floripa, tá perto? Kkkk
- Tati tirando uma dúvida pertinente: “mas tem segundo turno aqui no Rio? Como iremos votar?”
- Bora calibra, meu chapa!? - A super gíria de mano da Tati incrementada pela Vanessa tentando dar um toque de carioquês.
- Fexa a pota! Td certo? Tá tranquilo? - Novo vídeo do Youtube que acompanhou nossas tiradinhas nesse fds!(http://www.youtube.com/watch?v=mHhlyMjUeg0&feature=related)
- Nós jogando peteca aguardando a Ju e o carioca irem nos buscar quando um carro se aproxima e sem vermos direito, discutindo se eram ou não eles, deduzimos que sim e eu e a Vane, mega empolgadas, damos tchau, mandamos joinha, pulamos... a Tati no humor matinal manda: não são eles, olha a placa.
- Critério seletivo para trabalhar no Rio de janeiro: Chamar-se Priscila! A mocinha da entrada que entrega o cartão do carro no carrefour, a excelente prestadora de serviço no caixa do Carrefour, a caixa mega bem humorada do bar... E lógico, saindo do Carrefour entregando o cartãozinho do carro para o CARA, eu tinha que soltar “- Obrigada e bom dia, Priscila!” kkkk
- O Boneco de Olinda... (Vanessa tentando sair de um bolinho de 4 caras, com seus dedinhos apurados, pareceu um Boneco de Olinda dançando aquele sambinha que estava tocando)
- O tombo da Tati na escada da balada... MERDA! Todos nós perdemos! Ficamos só com o ônus do evento (imaginem o bom humor a cada sentada...rs)
- Amarelinho, amarelinho, amarelinho... Perseguição ao mocinho de amarelo durante as 5 horas de balada... Bom, mas valeu pra algo...rs
- O cara chega “junto” e manda: “- E tu? Agora desenvolve”. / ???? COMO? O QUE? / E ele responde: “-Isso, já puxei assunto, agora vocês desenvolvem”... Ai ai... Imaginem como se desenvolveu isso né...
- A Ju irada apontando o dedo pra cima quando sentiu uns respingos na sua cabeça... Detalhe: éramos nós tentando chamar sua atenção pra ela subir e ficar com a gente.
- A mina mega empolgada dançando no andar de cima só que de vestido curto!!! Os caras lá em baixo tirando até foto da cena bizaaaarra! Rsrs... tadinha...
- O gringo albino, da Albinia, dançando imitando o músico do chocalho... isso quando não tentava acompanhar os pacinhos da Tati.
- Eu apostando com a Tati se “aquilo era traveco” quando a Vanessa resume com a frase: “claro que é, olha o gogó”. Kkkk.... Agora entendo o Ronaldinho, ele não conhecia a teoria e nem a Vanessa...
- Se salgadinho é biscoito e biscoito não é só bolacha, como é o salgado que chamam de salgadinho? Agora imaginem tudo isso na cabeça da Vanessa, pedindo informação e fazendo mímica!
- Vanessa PUTA com os motoristas cariocas resume e lança a teoria que os rege: “Aqui é a Lei do Eu Primeiro” (ela estava tentando falar da “Lei da Vantagem”, mas valeu também)!
- "Vocês tem mó xtilo" (tradução: estilo) o Taxista carioca querendo mesmo dizer que éramos meio estranhas!
- Nós zuando o "Fecha a pota" e o mesmo taxista trancou as portas!
- A Tati explicando o caminho pro taxista para pegar a via local e não a expressa quando se dá conta que no Rio eles chamam de outro nome e pergunta qual é e ele explica que é a aparadora. A Vane entende "a paradona" e fica repetindo até que ele a corrige e ela solta: “Ah! Tinha mesmo entendido isso porque ela é mó lenta! Pq não chama isso? É bem melhor”... e por ai vai...
- A Ju comprando “tapioca” que na verdade era “cuscuz” e o carioca, saindo do mar e vendo a cena, fica puto com ela porque “não se come isso na praia”, ela se justificando, a Vane querendo jogar truco, eu irritadíssima com o toque do celular que não parava ali do lado e a Tati babando na cadeira, pedindo pra ser zuada... Um dia na praia...
- Não nos perdemos nenhuma vez dirigindo de lá pra cá! Somos suuuuper cariocas!