sexta-feira, 19 de novembro de 2010

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Hoje li que “São os sentimentos e não o intelecto que determinam as opiniões”, escrito por Herbert Spencer...

Por um longo tempo não entendi isso (nem cogitava essa possibilidade). Há um tempo vivi isso. Hoje questiono.

Hoje ouvi que “Fool me once, shame on you.... Fool me twice, shame on me.

Por muito tempo não permiti isso. Há um tempo testei. Hoje provei e questiono.

A dor é nossa mesmo que não a tenhamos causado. Somos responsáveis por tudo que cativamos, certo?
Mas a essência é singular e intransponível, e por mais que nos façam, não nos tornam. Pelo menos devia ser assim, prevalecer nosso cerne. Isso é equilíbrio.

E se é o equilíbrio (que tantos buscam, poucos tem e todos querem) a comunhão da emoção, intelecto, espírito e corpo, não há determinantes, certo? E se não há, porque é tão difícil?

Porque ainda nos colocamos a optar por fazer o que pensamos ser o certo ou o que sentimos? Porque o coração não se redime e abstêm depois dos erros? E porque a mente ainda se culpa ao tentar sufocar os sentimentos, mesmo certa de si? E porque nossa razão não se permite sentir mesmo quando não consegue se convencer?

Vida louca, louca vida.

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