quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Novo, de novo.

Resolvi manter essa chama acesa...
Estava me sentindo sem ar, incomodada, afobada, sem saber porque...
Hoje entendi. Preciso, por mim, alimentar essa chama. Branda, por 7 meses, mas viva, pois acredito ter encontrado, te, nos e me encontrado.
Por esse meu novo amor me alimentarei, para vivê-lo maduramente. Permanente. Completo. Pleno. Di, diário.

domingo, 2 de outubro de 2011

E se foi...

"Eles não se entendiam, raramente concordavam em algo. Brigavam sempre. E se desafiavam todos os dias. Mas, apesar das diferenças, tinham algo importante em comum : eram loucos um pelo outro ." - Diário de uma Paixão

É, era mais ou menos exatamente assim, não era?

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Somos 3.

Ela é doce, suave, da paz: “se tem, tem, se não tem, tá tudo bem também”...
Ela é chocolate branco e eu meio amargo. Mas ela é a Preta e eu sou a Branca.

Ele é turrão, bicho do mato: às vezes some, às vezes vem, mas ficar não fica não...
Mas ele tem bom coração, de pura emoção. Ele é amor e eu... eu também.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Encontro

Outra noite encontrei meu lado escuro. Sabe aquele nosso lado responsável pelas nossas ações e sentimentos que não nos orgulhamos, que desprezamos, dolorosos? Então, ele...

Num sonho, estava eu seguindo outras duas pessoas tentando achar uma porta que nos levaria a uma passagem quando ele cruzou meu caminho e desviou meu foco. Para minha surpresa ele não era disforme, não tinha olhos vermelhos, não babava verde e nem tinha orelhas pontudas. Era alto, magro, moreno, sem óculos e nem aparelho nos dentes. Andava rápido e para terem noção de como é trabalhador, usava terno e gravata; com paletó fechado cor chumbo e tudo!
Saí do meu rumo e fui atrás dele, pois ultimamente tenho sentido muita raiva: raiva de coisas, de pessoas, fatos, atitudes, ignorâncias, conhecimentos, mentiras e até verdades, mas principalmente de sentir raiva. (O trânsito tem sido meu ringue, meu saco de boxe: pareço uma lunática dirigindo, tolerância com saldo devedor!)

Bom, ele entrou numa porta e antes que a fechasse, segurei. Então a raiva veio. Senti ela subindo pelo meu corpo e, lógico, parou na minha garganta. Nos encontramos, entreolhamos, e disse: “- Estou com muita raiva, e ela é sua, não minha”. Nesse exato momento, meu corpo relaxou e não senti mais nada, nem mesmo minha garganta quente. Ele arregalou os olhos e num impulso desesperado disse: “- Você é sabotadora e manipuladora!”. E eu, já me sentindo mais aliviada, calma e serena, sorri e respondi: “- Não, isso é o que você quer que eu seja, mas também é você”.
Fechei a porta e acordei.

Bom, hoje ando dirigindo mais tranquilamente, observando o que tem em volta, benevolente...
Mas continuo de olho em tudo que me faz encontrar minha raiva, pois se está no outro, é porque mora em mim...

E você? Conhece sua raiva? O que tem feito com ela?

terça-feira, 5 de julho de 2011

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mais um último dia...

Estive pensando em escrever para cada um que me ajudou nesse período que estive aqui na empresa, sabe...
Agradecer o aprendizado, o companheirismo, as ajudas, a paciência....

Aí pensei quem seriam essas pessoas, e adivinhem!?

Cheguei em vocês!

Então, queria agradecer vossas companhias, de segunda a sexta dás 9h às 18h (alguns 15h, outros 17:30), os “rodízios” de atenção, os emails, os links, as fotos, os papos, as discussões, enfim, vocês foram cruciais para que esses 7 meses passassem de forma mais branda... na verdade, foram essenciais para que agüentasse esses 7 meses (não, dessa vez não tô com drama, vcs sabem! Rs)

Estive pensando o que foi essa experiência e queria dividir isso:
Apesar de ver que devo ser mó legal pq tenho amigos mó legais...rs... Vi que aprendemos muito com bons exemplos, mas ter que lidar com pessoas que tem os mesmos defeitos que vc, pode te agregar muito mais!
Talvez não te mostrando o caminho que deva seguir, mas qual não! E então você reflete tudo que já fez e como fez, e aí sim abre vazão pra ver como pode fazer diferente! (Ainda mais se nesse mesmo ambiente tiver um outro exemplo!)

E aí (alguns) vcs perguntam: - ok, mas precisava ter isso por 1 ano?Uma semaninha, um mês, não dava!?
Aí respondo: - Ué, tem gente que convive comigo há 30! rsrsrs

E então, meus caros, nasce um aprendizado sem tamanho...
Não que eu saia daqui fazendo tudo diferente (e não me refiro apenas profissionalmente, ok?), não... mas entendi porque vivi isso nessa etapa da vida... pq pude rever o antes (tive tempo de ter experiências significativas) e tenho a chance de “mudar” o depois!

Conquista? Vitória?... diria presente.
Exageiros a parte, cumpri o que me propus, e isso também teve seu valor.


Mais um capítulo! Vamos pro próximo!

Amo-lhes!



segunda-feira, 27 de junho de 2011

Forjando a armadura

Sábias palavras... e oportunas, obrigada!

Nego-me a submeter- me ao medo
Que me tira a alegria de minha liberdade
Que não me deixa arriscar nada
Que me torna pequeno e mesquinho
Que me amarra
Que não me deixa ser direto e franco
Que me persegue, que ocupa negativamente minha imaginação
Que sempre pinta visões sombrias
No entanto não quero levantar barricas por medo do medo
Eu quero viver, e não quero encerrar-me
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero
Quero pisar firme porque estou seguro e não para encobrir meu medo
E quando me calo, quero fazê-lo por amor
E não por temer as conseqüências de minhas palavras
Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto
Não quero dobrar-me, só porque tenho medo de não ser amável
Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim
Por medo de errar, não quero tornar-me inativo
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável
Por medo de não me sentir seguro no novo
Não quero fazer-me de importante por temer que, do contrário, seria ignorado
Por convicção e amor, quero fazer o que faço
E deixar de fazer o que deixo de fazer
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor
E quero crer no reino que existe em mim.”