domingo, 11 de julho de 2010

Drama

Saber interpretar respostas não ditas mas exercidas, principalmente quando não condizem com o que se espera e venera receber, não é fácil.
Lutamos contra nossa razão, nos colocamos como advogados do diabo, numa busca frenética para obtermos aquilo que queremos: justificarmos o que fazemos para alimentar o que sentimos, nos segando, assim, para o que temos. Para o que somos. O que nos tornamos.

Dada a sentença, iniciamos nosso novo caminho: desfazendo nossos nós e laços, seguimos em trilhas paralelas, sempre perto, sempre nos admirando, mas não mais nos tocando.
Escolhas... podem ser mudadas, mas precisam ser tomadas, só não se garante a mesma estrada.

***Eu te quero água e você me quer vinho. Te dou minha estrada e você está na encruzilhada. Te peço carinho e você me vem sorrindo. Te dou atenção e você me dá sua mão. Me dou por inteiro mas só queres meio. Falo grego e você estrangeiro. O que queres então? Quero tudo ou nada, porque sou inteira e nunca meia.

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